o cotidiano e suas contradições, descrito e compartilhado - Blog inaugurado em 18 de fevereiro de 2 009 - ANO VIII
quarta-feira, 12 de junho de 2013
EDITORIAL
Aquela Instituição Hospitalar, onde os equipamentos e o saber científico refletem a exigência de prolongar a vida do homem, prazos e limites relativizavam-se, curvando-se às duas faces da vida - existir e morrer. Sentimentos vários a preenchem. O medo, a esperança, a ansiedade e, principalmente, a SAUDADE.
O leito que deu o conforto na ausência da saúde foi o mesmo que, no último suspiro acolheu à hora derradeira o homem que foi pai, avô, irmão, filho, marido, tio, padrinho, compadre, cunhado, genro e amigo, através de quem só vinham sorrisos, trocadilhos e brincadeiras, que transcendiam seus lindos olhos verdes carregados de bondade e desprendimento, que aumentavam a gratidão e a ternura de quem, com ele, teve o privilégio da convivência.
A lacuna que deixará na história de todos, sugere que este momento seja de recolhimento e reflexão. Cada um o prateará à sua forma, conforme as marcas por ele impressas.
Certamente, quando estas recentes e dolorosas recordações tornarem-se miragens na poeira do tempo, seu legado de otimismo e amor à vida e às pessoas vai impor sorrisos e gratidão. Porque foi sorrindo e agradecendo à família e aos amigos, que a vida lhe proporcionou que JACKSON VAZ DE ARAUJO enfrentou 10 anos de sofrimentos, sem que um lamento saísse de sua boca. O silêncio foi a forma mais generosa que encontrou para convencer-se que era chegada a hora de mudar-se para outro plano que, certamente, o acolherá melhor que nossos esforços, amorosamente, tentaram conseguir.
Com esta dignidade e resignação, nos deixará a pergunta: Será que somos simples andarilhos que percorrem um caminho, cheio de imprevistos, cujo único destino é a morte? Para alguns pode até ser, mas o caminho que JACKSON escolheu para si, nos responde, pois, mais que matéria com vocação para dispersar-se, podendo, enquanto caminharmos, semear bondade, dignidade e por isto, nos tornar inesquecíveis
segunda-feira, 10 de junho de 2013
EDITORIAL
As famílias como a vida renovam-se. Este trabalho de renovação imagine, é feito por pequenos “operários” chamados “bebês”. Não existe discriminação na tarefa, “bebês fêmeos” e “bebês machos” o fazem com a mesma excelência.
A família, em questão, foi agregando pessoas que, como um rio que corre em busca do mar, a renovação está fluindo com a serenidade que só a Natureza respeitada e acarinhada consegue.
Em nove de junho de 2013 chegou MARINA, um lindo bebê que encheu de felicidade todas as pessoas que a esperavam, já transformou, para melhor, a vida de todos e encheu de sentidos a existência de seus pais. Começaram a enfrentar a grandiosa, necessária e, cada vez mais importante tarefa de “construir” um ser humano nas suas múltiplas e subjetivas facetas, que somadas à das outras pessoas de boa vontade, transformem o planeta num lugar melhor para viver.
Seja bem vinda MARINA. Prepare-se para um mundo em transformação.
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