domingo, 5 de julho de 2009

MEIA IDADE, PARA QUE TE QUERO?

Amigas:
Ele chegou a casa dizendo que a vida é um “saco”. Gostava do emprego e adorava estar em casa com você. Agora expressa inquietude ou apatia... Seu marido, amigo, parceiro, noivo, ou até “tico-tico no fubá” ultimamente está procurando por um ideal ou objetivo indefinido. Tem um profundo sentimento de remorso por não haver conquistado outros ideais anteriores. Deseja “curtir” um permanente sentimento de juventude. Passa muito mais tempo com a nova turma. Adquire bens incomuns tais como roupas de grife, carros esportivos, jóias e etc. Ele está concentrado em melhorar a sua aparência física. Cumprimenta as amigas dos seus filhos de forma mais efusiva e carinhosa e se mistura com a juventude em reuniões sociais deixando seus contemporâneos de lado; cuidado, muito provavelmente estará em rumo de colisão com a Crise de Meia-Idade
Nos homens, e aqui só falo deles, se trata de um período de ansiedade e dúvida psicológica pela qual passam entre os 35 e os 50 anos. Se compreendo o que seja, muito provavelmente um estado de frustração contra a natureza, ou o momento em que nos damos conta da nossa própria mortalidade.
Linhas mais avançadas da Medicina chamam a crise de meia-idade, de segunda adolescência, ou “Maturescência”. Outros afirmam se tratar de uma reação “psico-patética” à mutação fisica, mas nunca catastrófica relacionada com o avanço da idade. Esta transição ocorre quando detectamos as primeiras rugas, esquecemos de cabeça a linha dos 11 do nosso time de preferência, achamos carros de 4 portas um saco, assistimos impotentes a morte de parentes ou amigos, vemos os filhos saindo de casa, ou até mesmo, quando a filha de 24 anos da vizinha do lado, vestindo aquele Jeans apertado, nos chama de Tio - lindo o azul do jeans! -. É precisamente aí!
Os homens falham no esforço exaustivo de convencer a natureza que merecem permanecer sempre na casa dos vinte e poucos anos. No afã de se manterem jovens, começam a querer perpetuar, beleza, estado físico, aparência e performances que não são mais de sua alçada nem competência, tudo isto, na vã tentativa de reverter o processo de amadurecimento e se auto afirmar. O homem se dá conta que vai morrer e tenta freiar esse processo. Inevitavelmente ele pensa que morrerá sózinho, velho, acabado, sem atrativos nenhum, com um montão de sonhos não realizados e pior, na idade da “meia perna”, Chama-se assim por ser a idade em que os testículos se separam ficando um deles, direito ou esquerdo numa posição geográfica mais ou menos equidistante entre a virilha e o joelho. O outro se pega ao nosso corpo talvez até com medo de cair. Periodicamente, sem explicação científica confiável, até o momento, eles trocam de lugar, igualzinho ao relógio de cuco, “manja”? Mas voltemos a C.M.I. (Crise da Meia Idade).
Os pobres coitados impactados pela CMI entram literalmente em parafuso. Literalmente, porque a primeira coisa que eles fazem é comprar roupinha nova de “carinha” ¼ de século mais jovem. No provador da loja, ficam girando em parafuso sem tirar os olhos do espelho, tentando descobrir alguma simetria nos pneus que surgem à volta do abdomen. Alguns pensam até numa rinoplastia para reduzir aquele nariz helênico que outrora era motivo de orgulho! Existem correntes de pensamento, não ortodoxas, afirmando que a época mais frequente do começo da crise, é aquela em que o “cara” compra uma maleta executiva com rodinhas - se você fez isso recentemente meu amigo, você está ficando velho - ou a ponto de confrontar com uma CMI se é que já não está “online” com a “bichinha”.
Outros pensadores não arredam pé de que a teoria mais provàvel diz que a CMI tem sua linha de partida quando o “cara”, folheando revistas para cavalheiros, se fixa no comercial do Boston Medical Center. Paralelamente, é provável que o sujeito mande todo o mundo se calar quando passa o comercial daquele novo aparelho de tirar a barriga que está sendo anunciado no canal de compras. Há quem pense ainda, que o grande sinal e quando o portador se questiona sobre o que é melhor na alcova, quantidade, ou qualidade? “É, esta semana foram só duas, mas foram de primeira, né bem?”

Amigas:

Estereotipicamente a CMI tomou a forma de um adorno psicológico novo porque a maior parte dos homens não cresceu idealizando a vida em torno do trabalho como fazem vocês, mulheres. Para nós, o trabalho é apenas uma forma de pôr comida na mesa e mostrar quem é o “chefe”.

Prestem atenção aos sinais de impaciência e escutem com atenção o que ele diz quando se refere às suas inquietações. Ao invés de mudanças drásticas como ele preconiza, como afogar suas magoas em um bar de Bora Bora pelos próximos 30 anos, encoraje- o a fazer leves mudanças na sua vida, um hobby novo, engajar-se numa ONG, outros interesses paralelos; engaje-se você também neles. Afinal, casal que faz tudo unido permanece unido.

Quando ele começar a dar mais importancia à aparência, comprando modelitos jovens e de grife, se ele teima em entrar numa academia, coisa que não fazia há 10 anos, se ele começa a controlar a ingestão de alimentos não tão saudaveis, ou prefere ficar vendo o Olaria X 15 de Jaú, começando às 10 da noite, sabendo que voçe havia tomado um banho e passado aquele creme hidratante que ele tanto gostava de cheirar, com o objetivo de “dar gás” ao apagado e ferido ego do seu parceiro, muitas vezes, isto não é suficiente.
É aí que você precisa ser bem mais paciente. Infelizmente, um exacerbado sentido de vaidade e descaso para o “bombom” é muitas vezes sinal que seu homem pode estar envolvido com outra mulher!?

Para você Mulher, esta é parte mais dolorosa da crise do seu parceiro. Algumas vezes os homens com CMI se tornam “moles” e se enfocam mais em pessoas e sentimentos, e muitas uniões sofrem por isso. Se assim for lembre-se; não é sua culpa. Ele esta fazendo uma escolha, temporária ou não, de romper a sua confiança. Você pode prevenir um caso de um homem de meia idade? Provavelmente não. Você poderá confrontar exigir, dar ultimatos, mas, se um homem esta enterrado numa CMI, ele não escutará.

Ele começou a tomar decisões impetuosas que involvem os recursos financeiros da familia ou ate a sua carreira? Sinal que o seu “menino” esta querendo viver a vida a 200 km/hora. Certamente ele estará pensando: “Tavez assim eu possa compensar o que não vivi em minha juventude em prol desta vida que tenho hoje”

Não fuja e nem lhe dê tréguas. Esta situação é a mais fácil de um casal superar. Este é o tipo de ímpeto que requer paciência e comunicação. Tente entender o porque das intenções do seu homem em mudar de carreira ou gastar aquela poupança em coisas que não estavam planificadas, e porque ele chegou a essa conclusão. Depois, discuta o assunto com ele de forma racional.
E o “bombom” como fica? Se ele está dando sinais de relutancia ou desinteresse em ficar na cama com você ou se a frequência sexual reduziu-se, é só você raciocinar. Se as coisas antes já não eram muito frequentes, talvez não signifique necessariamente que haja uma crise. No entanto, se ele parece gladiar com a sua auto-estima ou dá sinais frequentes de infelicidade, o sexo pode ser uma carga adicional para ele. Por outro lado, se ele está envolvido com outra mulher, provavelmente aumente a frequencia em casa, mas com uma qualidade deploravel; tipo “tapando o sol com uma peneira”.

Pergunte, indague, discuta, seja cúmplice. A comunicação é muito importante numa CMI, tanto na dele, como na sua. Mas não é da sua que estamos falando.
Que fazer então?

Se ele ainda não a feriu o suficiente para voçe procurar outro caminho fora da vida dele, está na hora de provar que todas as juras de amor que voce lhe fez na vida, tinham fundamento.
Não só amor é necessário. Carinho, muitíssima AMIZADE e exacerbada cumplicidade são tão ou mais importantes.
A cumplicidade é a melhor alternativa para se reverter esse processo.

Faça-se sua sócia nos negócios ou sua colega na profissão, voluntarie-se para ajudá-lo em suas investigações sobre a nova carreira ou o novo investimento. Acima de tudo seja sua amiga e companheira de todas as horas. Que lhe custa gritar “gol!” mesmo não sentindo essa exacerbada emoção que todo o torcedor sente na hora do gol do seu time? Pode até soar falso, mas, nessa hora a leitura que ele fará do seu entusiasmo será a parceria incondicional.

Parafraseando Che Guevara, seja dura, mas sem nunca perder a ternura. Nunca se esqueça que ele está em crise, mas em seu sub-consciente, você e a namorada dele. Mesmo que você não entenda nada do assunto, leia sobre isso, e seja a sua terapeuta preferida. Escute, pergunte e debata tudo com ele. Pode ser que no principio seja dificil, mas insista. Se lhe assaltar um repentino sentimento de impotência acompanhada de uma gigantesca vontade de chorar, va para debaixo da ducha, chore o que quiser, seque-se, perfume-se e volte pra ele. Se ele perguntar porque os olhos estao vermelhos, diga que entrou sabão ou shampu. Se ele sai pra beber, va com ele, mesmo sem ser convidada. Voces mulheres tem uma habilidade inexplicavel de nos convencer. Não e pecado chegarem ambos em casa de pileque! Quando sairem juntos, talvez esteja na hora de voce se vestir mais sexy e, de vez em quando, se “esquecer” da calcinha em casa. Faca-o e comunique a situação quando ja estiverem pela sobremesa. Ou então, va ao banheiro tira a calcinha e deposite-a no colo dele quando retornar a mesa. Se não tem banheira em casa, compre queijos e vinho, um montao de velas perfumadas e sais de banho perfumados e vaiam-se os dois para um motel com banheira de hidro. As probabilidades que isso va alem do banhinho sao enormes.Tire-o da rotina com voce iluminando o caminho! Esta na hora de voce abrir o cofrinho da sua sensualidade e do seu atrevimento. Faça suas as fantasias dele e comparta-as, conte-lhe abertamente as suas, sem se esqueçer de o olhar nos olhos. Tire-o do sério, se insinue em todos os aspectos, espalhe as brasas da vossa antiga paixão, seja devassa com o seu homem e só para ele. Fale com ele antes, durante e depois do sexo, incentive-o a experimentar todas essas pastilhas que existem para melhorar performances. Voce não tera tempo de ser pudica porque nessa hora tera que ser todo o tipo de mulher para o seu homem. Canse-o, esgote-o e deixe-o rebentado, ofegante metal e fisicamente, nao lhe de espaco para manobrar. Se assim não for, não ha cumplicidade, não ha parceirismo, não ha amizade...so um costume de estar junto... ou sera que e comodismo? Longe de se anular ou perder o seu respeito proprio, deixe-se violar sob todos os aspectos por ele e para ele, a troco de confiança, respeito, lealdade, cumplicidade, amor e acima de tudo, em prol da consolidação da vossa união e da vossa FELICIDADE !
Nao o deixe sozinho na cirse. Combata-a com ele e não permita a imiscuição de terceiros (as). Seja sua unica salvacao!
Tenho a certeza que seu Homem resurgira, mais homem, mais amante, mais amigo, mais cumplice mais amado e muito, mas muito melhor Ser Humano. De alguma forma ele estara retribuindo tudo o que lhe foi dado com o mesmo peso e medida.
Mas quem esta medindo?

FERNANDO TROVADOR

9 comentários:

Alice Rossini disse...

Fernando,

Enfim um homem assume uma crise, uma vulnerabilidade, um medo!
Enfim, nós mulheres não estamos sós nas nossas crises que são muitas, TPM, Sindrome Puerperal, Sindrome do Ninho Vazio, Climatério seguida da Menopausa, luta por direitos e todos os medos que voce tão bem elencou no seu texto.

Aí é que a coisa pega. Enquanto voces estão passando pela CMI, não raro estamos passando pela menopausa, climaterio, nosso ninho esvazia-se, começam os riscos de câncer de mama, e, meu amigo, como voces, começamos a envelhecer e nos aflige, também, o medo da morte.

Fica a pergunta:quem apoia quem? Minha resposta é que nos apoiemos, que conversemos, que nos compreendamos.

Somos mulheres, por isso fortes e já calejadas de tanto refletir e pensar, mas como voces, também sofremos e precisamos de apoio.

Casais com idades compatíveis, chegam a estas crises juntos. Portanto, o apoio há que ser recíproco.

Voce registrou muito claramente que só falava dos HOMENS, o que lhe coloca no ranking de homens modernos e conscientes.

Mas lembre-se amigo, uma mulher que ama nunca dasampara um companheiro que passa por uma crise, principalmente se a história da relação é pontuada pela cumplicidade. Mas não tem super poderes. A menopausa mina nosso equilibrio emocional e nos fragiliza. Tenha certeza que entramos nas respectivas crises juntos!

Que se restaure no casal a amizade, a solidadriedade e o companheirismo mutuos. Assim, os dois saem unidos das suas crises.

Parabéns pelo pioneirismo de assumir medos publicamente

Fernando Trovador disse...

Alice
Muito obrigado pelos seus comentários. Meu texto foi dirijido ás mulheres que, chegado o momento, ficam sem saber o que fazer, pensando que o cara enlouqueçeu em seu afã de negar o inevitável. Tenho visto muitos casais, cronológicamente paralelos, que se separam por uma crise de meia idade e, anos depois, ainda se amando mas ireemediávelmente separados, se lamentam: “Se eu tivesse agido assim e assado nada disso teria acontecido”.
Voçes Mulheres, com a vossa infinita superioridade em identificar crises ao passarem pelas vossas próprias, sabendo de nossa boca como acertar os ponteiros, chegam a resulados satisfatórios muito antes que qualquer terapeuta. Aliando isso á vossa mais aguçada inteligência e maturidade, fica fácil de arrumar a casa.
Tenho certeza que com isso, não há parceiro que não o reconheça e se negue a trabalhar para ajudá-las a enfrentar vossos dragões tão pessoais. Para isso e que serve a espada!
Nem quando se trata de ser solidário, o homem gosta de ficar para traz.

Fernando Trovador

Paulo disse...

Caro Fernando,

Seu alerta foi providencial. Enquadrei-me em vários sintomas desta recém-velha doença que também nos atinge. Nem sabia que homem tinha crise, só sintomas que juntos não diagnosticavam nada.

O problema é achar uma mulher que nos "aguente" com mais este "defeito". Se bem que vão adorar nos ver com a versão masculina da menopausa (risos)

Muito bom!

Mariana disse...

Meu Deus! Não posso nem dizer que voce é um ególotra classico porque voce teve a humildade de reconhecer que homens também sofrem com a velhice e demonstram este sofrimento através de comportamentos ridículos e cruéis com suas mulheres. Mas voce desconhece completamente os desejos e modus vivendi da mulher moderna. A mulher moderna não vive em função do companheiro, não! Ela tem filhos, trabalha, se não mais trabalha tem planos pessoais, tem que enfrentar suas próprias crises, que são muitas. Tem vida própria! O que não a impede de ser companheira e solidária com seu parceiro!

Como voce fala, quando o homem entra na CMI ela, a esposa, tem que viver em função dos seus sintomas que podem chegar ATÉ ao ponto ter uma amante!!! Meu amigo, não sei se voce lê estatisticas e conhece muitoas mulheres, mas hoje, ter amantes não é privilégio masculino, crises se curam com companheirismo mutuos e existe terapia pra tudo!

Não nos coloque nas costas mais este fardo! Voces não são nossos filhos e a vida inteira nos fez acreditar que erma fortes e imbatíves. No minimo, agora, se coloquem na posição de igualdade que resolveremos tudo juntos!

De qualquer forma, seu texto foi honesto.

Marco Rossini disse...

valeu fernando.
alguem tem que defender nosso lado, né? afinal de contas nós tambem somos filhos de deus e com todo direito a depressões, mau humor, xiliques e etc etc etc. rsrsrsrsrsrs
gostei muito da forma como voce abordou o assunto, com uma linguagem coloquial e bem humorada.

Vitória Régia disse...

É Fernando, não podemos tirar-lhe o mérito de ter refletido, reconhecido e publicado fantasmas que pareciam serem exclusividade feminina. Bom saber que existem homens que param para pensar nestas questões.

Mas acho que "pisou na bola" quando desconheceu que enquanto voces estão em crise a vida continua. Inclusive nós mulheres estamos, ha muito tempo solitárias, cuidando das nossas.

Acho que em vez de a mulher mobilizar-se e tratar o parceiro como criança, que tal olhar ao redor e perceber que todos sofrem e ter uma atitude amiga e solidária e juntos resolverem problemas que são comuns??? TUDO que voce arrolou como problema, nos também sentimos, sabia???

Vamos resolvê-los juntos? Hein?

IZABEL disse...

Fernando,

Realmente... A CMI, é uma crise inédita, no sentido de ser explicitada... E como toda “crise” é uma oportunidade de crescimento e transformação...Esta crise deverá ser trabalhada, assumida...encarada de frente! Que bom, vc assumir esta crise, pois nós mulheres... como temos “arquetipicamente” o confronto constante com as nossas emoções... sempre estamos passamos pelo “filtro cognitivo” as nossa emoções para que elas ganhem um status de sentimentos... daí ser, para nós, mais fácil, dialogarmos com estas “inconstâncias”... Quer sejam químicas , quer sejam psicológicas ou até mesmo sociológicas... Nós acolhemos estas “crises” até porque, estamos assumindo um “papel” de “mamas gaias”... Mãe Terra!! A mãe que acolhe!!! Mas, também necessitamos de acolhimento!
Amei o texto!!!
Reflexão SEMPRE!!!
Izabel

Maria de Lourdes disse...

Interessante as diferenças que aqui percebi entre os discursos feminino e masculino sobre o tema CMI...! Os homens - finalmente assumindo fragilidades - esquecem seu status de "super-tudo" defendido tão arduamente durante a vida e pedem colo, jogando em cima de suas companheiras mais esta responsabilidade - a de tirá-los da crise. Pior: revisitando a velha receita da satisfação de todos os seus desejos como forma de "trazê-lo de volta" à relação. Pobres meninos mimados em busca das mães perdidas no tempo...
Já as mulheres - aquelas mesmas rotuladas de "frágeis", se fortaleceram através de seus próprios embates íntimos, e embora também enfrentando crises (mas já acostumadas a elas) cresceram e evoluiram, não mais considerando "a glória" viver apenas em função do companheiro, ou abaixo dele, mas sim - e unicamente - ao lado dele. As que conheço na faixa etária em que a CMI geralmente se instala construiram outros interesses, souberam buscá-los ao longo da vida e agora isso faz a diferença. Todas as mulheres que opinaram aqui foram unânimes: nenhuma delas quer ser "mãe" do seu marido. Todas querem ser, sim, companheiras, o que pressupõe aceitação mútua, sexo, cumplicidade e acima de tudo respeito. Uma relação saudável e madura traz na cumplicidade e compreensão o suporte para qualquer crise comum, e a base estrutural que ambos os parceiros precisam. É entendendo e respeitando o inferno astral do outro que trataremos o nosso. Seremos companheiras não nos transformando em "gueixas" para os nossos homens, mas sendo pessoas inteiras, com personalidade própria, pelas quais vale a pena lutar...
Queremos, sim, apoiar, mas também receber o apoio que merecemos.
O mérito do autor, na minha opinião, é ter se exposto, o que trouxe o assunto para discussão. Mas entendo que ele deva rever seus conceitos e seu discurso, extremamente machista e desatualizado.

Anônimo disse...

Babozeira puras dessas mulheres, que não podem se olhar mais no espelho, é carinha de budog, pescoço de sharpei, bolinhas de celulite por todos os lados e uma tremenda inveja das meninas de 25 e do seu próprio tempo. Nós homens viemos ao mundo para predar, coisas boas e novas e voces para serem presas, como tal devem está atraentes, bonitas e tudo mais. Parabéns Fernando.

Luiz Augusto